Doenças respiratórias no inverno: Cuidados importantes

O inverno chegou e está aberta oficialmente a temporada em que as doenças respiratórias se tornam mais comuns. Isso em tempos normais já seria algo para se atentar e cuidar da prevenção, mas em meio a uma pandemia causada por um vírus, nem precisamos dizer que os cuidados devem ser triplicados. 

Segundo a pneumologista dra. Júlia Duek, o tempo seco e frio, características típicas do inverno, fazem com que sejam mais comuns o diagnóstico de gripes e resfriados, além de doenças que atingem as vias aéreas superiores, como rinite e sinusite. Esses quadros podem desencadear ainda crises de asma, que é uma doença de via aérea inferior. 

Como prevenir as doenças respiratórias

A especialista explica que, devido ao fato dessas doenças afetarem a nossa imunidade, é essencial que cuidemos do nosso sistema imune. Isso é feito por meio de uma alimentação adequada, ingerindo pelo menos 2 litros de água por dia e praticando atividades físicas regularmente. “É importante dizer ainda que o que causa essas doenças não é o frio em si e sim o tempo seco que resseca nossa mucosa, o que faz com que fiquemos vulneráveis a doenças fúngicas, bacterianas e virais”.

A médica reforça ainda a importância de manter as medidas protetivas ao covid-19 e demais infecções virais, como gripes e resfriados. “Cuidados como o uso da máscara e higiene constante das mãos previnem essas doenças, assim como evita o contato com alérgenos”.

É importante reforçar ainda que todas essas prevenções são ainda mais fundamentais no caso de crianças e idosos, uma vez que eles possuem a imunidade mais reduzida e por isso demandam atenção extra.

Doenças respiratórias x Covid-19 

As doenças citadas, que são mais comuns nessa época do ano, nos tornam mais suscetíveis a uma contaminação pelo Corona vírus, já que afetam a nossa imunidade. “Se você está com o quadro de covid e ainda pega uma sinusite ou tem uma crise de asma, isso pode agravar o quadro. É uma somatória, por envolverem duas inflamações”, diz a pneumologista. 

Precisamos reforçar ainda o quanto é necessário garantir a imunização do vírus influenza, por meio da vacinação da H1N1. A vacina evita casos de gripe e pneumonia, o que o torna menos vulnerável ao covid-19. “Essa vacina garante que a nossa imunidade esteja mais íntegra, mas de forma alguma faz com que o indivíduo se torne imune ao covid. São finalidades diferentes”. 

Vacinação H1N1

Uma vez que é urgente a vacinação dos dois imunizantes, a médica explica ainda que o ideal é espaçar essas vacinas em 20 dias, sempre priorizando a vacinação do covid-19, já que estamos em uma crise grave mundial, especialmente no Brasil.  

Aproveite o final de semana e vá ao posto de saúde mais próximo. E claro, tenha sempre à mão o álcool em gel e não tire a máscara!

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