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A nossa relação e o impacto de usar sutiã

Desconforto, dores nas costas e falta do tamanho ideal – mais de 80% das mulheres usam números errados -, esses são alguns dos contras sobre usar sutiã, mas a peça feminina também já esteve presente em muitos momentos de autoconfiança, principalmente na pré-adolescência. A pauta de hoje é um relato interno da nossa equipe que conta um pouco sobre a sua relação e qual o impacto que a lingerie teve em sua vida. 

Seja você adepta aos modelos de bojo, renda ou meia-taça, uma coisa precisamos te falar: ninguém deve ser refém do sutiã para se sentir bonita. Admitimos (até mesmo pelas nossas próprias experiências) que o processo de autoaceitação é um caminho longo e doloroso, mas quando você começa a se amar e respeitar o seu corpo da forma que ele é, o que antes era “obrigação” se torna uma opção. E não, nós não somos contra o sutiã e nem estamos aqui para criminalizá-lo. Inclusive, ele ainda está presente em nossas gavetas de roupas íntimas e mais do que isso, se tornou uma peça de estilo que pode nos ajudar a dar um up no visual. Mas, se no passado ele era item obrigatório para montar um look e “valorizar” os seios, hoje ele se tornou mais um acessório de escolha. 

“A Ali de 15 anos atrás jamais esperaria essa opinião de hoje, mas eu sou completamente apaixonada pelos os meus seios pequenos. Na verdade, foi um processo longo de autoaceitação e com vários “traumas” na adolescência. Lembro de ter sido “apresentada” ao sutiã de bojo aos 13 anos, na época várias colegas de escola já estavam com o corpo se formando e eu era uma das poucas que continuava sem aquela voltinha na camiseta e isso me incomoda (e como!). Então, pense na felicidade de uma menina ao finalmente ter uma solução para isso, já que na minha idade e situação financeira, colocar silicone era sim um desejo desde nova, mas que estava totalmente fora da minha realidade. E do dia pra noite eu apareci com seios bem visíveis na escola (e eu usava tamanhos maiores e escolhia sempre os mais volumosos com bojo), mas a felicidade durou pouco porque no ano seguinte meu primo entrou na mesma escola que eu e contou o meu “segredinho” para os colegas. Meu apelido nessa época? BOJO! Isso me deixou tão triste e frustada que toda aquela insegurança voltou para a minha vida de uma forma ainda pior. Quando eu tinha uns 17 anos, eu tive um namoradinho e nessa idade eu já pensava em iniciar uma vida sexualmente ativa, mas adivinhem só, o meu sutiã de bojo era a única coisa que eu pensava e se algo acontecesse eu seria uma farsa e estar sem ele não era uma opção. E sim, demorei para perder a virgindade por conta do meu próprio sutiã. Quando eu finalmente comecei a ganhar autoestima e confiança o suficiente, os modelos de renda estavam super em alta e aí que eu fui deixando o bojo cada vez mais dentro da gaveta de lingerie. Hoje, usar sutiã (seja o modelo que for) com certeza não está na minha lista de preferências e fazem anos que eu nem sei o que é ter um sutiã com enchimento. Aprendi a valorizar e respeitar o meu corpo, sou adepta ao uso de blusas sem sutiã e nunca estive tão feliz com o formato e tamanho dos meus seios.”

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“Quando eu era adolescente e tinha seios pequenos (tinha no passado mesmo, porque coloquei silicone com 18 anos – e hoje me arrependo!), eu só usava sutiã de água e óleo. Sim, o meu sutiã tinha um bojo dentro com água e óleo, para aumentar os seios e parecer “mais natural”. Eu não usava nada que não pudesse usar sutiã. Hoje, apesar de achar que eu não precisava ter aumentado meus seios, sou mais confortável no meu corpo e acabo não usando sutiã. Nunca. Parece que estou tirando o atraso dos anos aprisionada na peça.
Eu só queria dizer pra Catharina de 15, 16, 17 e 18 anos, que seios pequenos são lindos, e que ela não precisava usar sutiã de aumento pra se sentir segura. Então como eu não posso dizer pra Catharina adolescente, espero poder dizer pra outras, que estejam se sentindo inseguras no seu corpo. Seios pequenos são lindos, assim como seios grandes.”

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“Antes eu não aceitava ter pouco peito, até porque quem tinha era classificada como uma das lindas da sala. Mas o problema era porque eu ainda não era mocinha, então fiquei pequena (ainda sou) por mais tempo que todas. Mas mesmo assim a minha mãe começou a notar que já era preciso usar sutiã, então, ela foi em uma loja e comprou um sutiã branco com bolinhas coloridas e com aqueles bojos à prova de bala. Obvio que me tornei o assunto na sala, pelo tamanho dos seios e por conta da bolinha, como a camiseta da escola era branca mostrava muito mais a estampa. 
Enfim, ainda hoje uso sutiã (porém, agora sem bojo), mas ainda sinto uma insegurança em ficar sem, admito. Na verdade esse não é um problema para mim, acredito que cada pessoa tem seu tempo e eu aceito o meu corpo, apenas me sinto mais segura usando sutiã.”

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“Eu nunca quis usar sutiã. Quando minha mãe me deu meu primeiro sutiã eu chorei, morria de vergonha e resisti até não dar mais. Depois me acostumei com a ideia, mas sempre achei aqueles modelos com bojo super desconfortáveis. Aí passei para os de renda sem bojo ou aro até que abdiquei totalmente deles. Hoje é muito difícil eu usar, acho que tenho só uns 4 sutiãs na gaveta e só uso quando realmente precisa (leia-se: se a peça for transparente).”

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“Eu sempre quis ter seios grandes. Quando era novinha lembro de colocar meias dentro do meu sutiã pra fingir um volume que eu não tinha. Com o tempo, meus peitos cresceram bastante e hoje eu considero eles grandes demais (vai entender, né?). Desde que meus peitos cresceram, comprar sutiã vem sendo um desafio, minhas costas é de um tamanho e meus seios de outro e é praticamente impossível achar um modelo lindo que me dê todo o suporte que eu preciso pra ficar confortável. Depois de muitos anos sendo refém do desconforto e quase chorando em provadores de lojas de lingerie eu encontrei no top de academia um grande aliado. Deixei de lado os sutiãs super lindos de renda e cetim, para inserir o top de tecido elástico no meu cotidiado e o resultado não poderia ter sido melhor! Além de me dar toda a sustentação necessária, ele é super confortável e foi um grande passo na direção da autoaceitação. Hoje percebo que uso diversas roupas que antes teria vergonha de usar pelo tamanho do meus seios e estou repensando a cirurgia de redução de mama, algo que pra mim sempre foi certo.”

O artigo A nossa relação e o impacto de usar sutiã foi publicado pelo Steal The Look.

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