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Sem data para esses dates: cerveja, poesia e feminismo

Em meio ao bombardeio de notícias ruins que estamos recebendo nos últimos dias, está permitido pequenos momentos de alienação ao momento atual, né? Claro que é importante nos mantermos informadas e fazer o que está ao nosso alcance para que tudo isso passe logo, mas momentos de descontração, leveza e bom humor são essenciais para manter a mente saudável.

E enquanto estamos literalmente sem data para qualquer tipo de date (foco no distanciamento social!), nos resta dar algumas risadas com histórias do passado – e já se preparar para não passar por nenhuma dessas situações quando voltarmos à vida real. 

Por isso, voltando aos relatos de dates ruins que garantem as risadas de segunda-feira, fui caçar as melhores histórias que vocês mandaram no Instagram do STL e trouxe minhas favoritas da semana. Vamos?

“Conheci um cara uma vez numa festa, aí passou um tempo e ele me convidou pra sair. Fomos num bar que você pagava 20 reais por duas horas de cerveja liberada… Quando acabou, ele olhou pra mim e falou “já que estamos num mundo feminista, cada um paga o seu né?” eu dei uma risadinha, mas fiquei irritada, porque óbvio que eu ia pagar! Não precisava ele falasse, né? Aí depois disso ele me deu carona até uma parada de ônibus. Sim, voltei de ônibus de noite pra outra cidade (kkkkkkk só perrengue). Se eu fiquei mais uma vez com ele depois disso? Talvez.”

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“Chamei um garoto que conheci no Tinder para ir em um bar caríssimo de cervejas artesanais pra tomar uma breja que era o olho da cara. Quando cheguei no bar fiquei 30 minutos esperando pelo garoto, mas ele era super legal e não se atrasou por querer, mas mesmo assim fiquei lá sozinha na mesa com todo mundo me olhando e pensando ‘o boy miou o date, certeza’ . Quando ele chegou, de cara já achei que não daríamos certo, mesmo ele sendo muito bonito e uma pessoa com um coração enorme. Ele era meio estabanado e acabou derrubando o copo de cerveja em cima do meu celular e na minha roupa toda, o som do meu celular parou de funcionar na hora. Depois disso, obviamente não queria ver ele nunca mais então eu paguei a conta do bar – para me sentir menos culpada, porque ele estava claramente chateado de ter estragado o meu celular. Só que a conta do bar deu 120 reais só em cervejas, e naquele dia fui embora brava e com 0 reais na conta bancária. Maaas… Hoje estamos juntos e ele é o amor da minha vida hahaha.”

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“Fui testar o Happn (mas sou fã do Bumble, não tem jeito, não existe app melhor que esse), aí dei match com esse cara que trabalhava perto do meu trabalho também. Ele parecia uma pessoa interessante, a conversa era legal, daí decidimos sair pra comer. Comemos e conversamos, foi super legal. Ao vivo ele era bem simpático. A gente ficou também, foi bacana. Aí continuamos conversando e ele me chamou pra sair outra vez. Nesse dia que a gente ia sair, ele me mandou uma mensagem perguntando se eu gostava de poesia. Eu nem respondi porque eu não gosto muito de poesia e estava com medo do que viria. Aí ele disse que estava num grupo de poesia e me mandou um >áudio< dele recitando uma poesia do Drummond que era, tipo, erótica. Hahahaha eu estava com meus amigos do trabalho numa sala, ouvindo o áudio no ouvido e fiquei com uma cara tipo OI????? Hahahahaha foi péssimo.
 
A gente não tinha, nem teve em nenhum momento intimidade pra isso. Mas aí pergunta se eu saí com ele naquele dia? SIM! Nem toquei no assunto poesia, fingi que nada aconteceu. Mas depois desse dia nunca mais nos vimos, minhas amigas disseram que ele tinha cara de doido e que tinha que parar ?. Aí semana retrasada fui numa padaria, na fila pra pegar uma mesa com umas amigas e esse cara estava me encarando… ERA ELE. Mas fingi que não vi nada e fim.”

O artigo Sem data para esses dates: cerveja, poesia e feminismo foi publicado pelo Steal The Look.

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