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Precisamos falar sobre: câncer de mama

Outubro chegou, mas com nome e sobrenome: Outubro Rosa! Este movimento internacionalmente reconhecido, tem o intuito de sensibilizar a população e promover, não só o conhecimento, como também, o compartilhamento da importância do diagnóstico precoce do câncer de mama, o tema oficial do no nosso “Precisamos falar sobre” deste mês.

Sendo o laço rosa o símbolo oficial da campanha, ao passar do mês, diversas ações ocorrem pelo mundo inteiro para fortalecer o acesso à informação desta doença e angariar fundos para pesquisas que estudam sua causa, prevenção, diagnóstico, tratamento e cura. Um momento e tanto para darmos rumo a novos avanços, não é mesmo?

De fato, o assunto é mais que necessário entre a comunidade feminina e, para isto, entrevistamos duas mulheres maravilhosas, Paty Sampaio e Thaís Albuquerque, que deram suas próprias vozes para compartilhar conosco suas batalhas com este câncer. Vamos conhecer um pouco mais sobre elas? Então, continue aqui:

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Paty: “O câncer de mama, é uma doença que assusta qualquer pessoa só de falar no assunto. É causada por alguma desordem das células no nosso corpo que, muitas vezes, nem sabemos o real motivo para isso acontecer… Pode ser por genética ou pelo estilo de vida que cada um tem. A notícia boa é que, a cada dia, a medicina avança, criando muitas alternativas de cura e medicamentos que aliviam os efeitos colaterais. Existe, sim, tratamento e cura! E eu sou a prova disso!”

Thaís: “O câncer de mama é o câncer de maior incidência entre as mulheres e o que mais ataca tudo que nos é feminino, os seios, os cabelos, o corpo, o ciclo menstrual etc. Mas é também um dos tipos de câncer que mais tem incidência de cura e tratamento.”

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Paty: “Eu sempre faço meus exames de rotina, me cuido bem e nunca tive nenhum problema de saúde antes. Em fevereiro de 2018, um dia normal, eu acordei com uma dorzinha no seio direito, similar à dor pré-menstrual. Achei estranho porque ao tocar na área estava muito rígida e dolorida, mas sem sinais de nódulo que eu pudesse sentir. Não tinha uma forma, era um formato estranho. Fui imediatamente na minha ginecologista e ela me indicou fazer um Ultrassom. Passei pelo Ultrassom e a outra médica já pediu para eu ir visitar uma mastologista. Já bem assustada com toda essa situação , tive que fazer diversos exames, inclusive, a temida biopsia. Aí o resultado que nunca queremos escutar: um tumor maligno. Eu tinha um Câncer de Mama aos 31 anos de idade? Como assim né? Meu mundo caiu e eu parecia estar em um pesadelo sem fim. O medo era constante nesse inicio de tudo e considero uma das partes mais difíceis.”

Thaís: “Quem descobriu foi meu marido, na verdade, no dia dos namorados em 2016, costumo dizer que foi um presentão e foi mesmo porque graças a ele descobri no início e pude fazer o tratamento rápido e radical.”

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Paty: “Todo processo de aceitação e viver um dia de cada vez passou ser meu lema após o diagnóstico. Eu aceitei que me eu tinha uma doença grave, mas eu não me entreguei! Eu entendi o que eu tinha e eu queria fazer tudo para me curar e tirar esse tumor o mais rápido do meu corpo. Claro, com todo suporte do meu marido, da minha família e amigos as coisas ficaram mais fáceis. Raspar a cabeça foi uma das partes que achei que seria mais tensa e que acabou se tornando um detalhe diante de tudo o que eu ainda tinha pela frente. Acho que o meu maior desafio era ser paciente, me conhecer, bater de frente como medo e dar mais valor as coisas simples da vida.”

Thaís: “Nossa, acho que foram vários, não consigo especificar um só. Acho que a questão da aceitação de que não temos controle de nada, de que todos somos passíveis de adoecer, a questão da aceitação do corpo, não foi fácil optar por uma cirurgia que retiraria meus dois seios (optei por mastectomia radical bilateral), tive que aprender a lidar com meu novo corpo, lidar com a queda dos cabelos, a menopausa precoce (até hoje faço tratamento que me deixa na menopausa com todo aqueles sintomas que as mulheres mais temem: fogachos, ressecamentos etc).”

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Paty: “Acredito que, além do auto-exame e todos os outros exames que podemos fazer no hospital, existe a parte que quase ninguém fala: o estilo de vida. O que comemos, respiramos, produtos que usamos, onde moramos, nossa saúde mental…. Tudo isso pode estar relacionado a um câncer de mama. Assim como vários outros fatores que como eu comentei já por aqui, NUNCA saberemos! Poucas mulheres são diagnosticadas com a doença por fatores genéticos, então vale a reflexão para nos prevenir de verdade!”

Thaís: “Não existe prevenção quando se fala de câncer de mama. Existe diagnóstico precoce, identificar o câncer cedo é muito importante para termos melhores resultados terapêuticos. Mas eu prezo muito nas minhas redes sociais e incentivo muito o auto cuidado. Quando a gente se apropria do nosso corpo, da nossa saúde mental, a gente se cuida mais e fica mais atenta aos sinais que nosso corpo nos dá, fica mais fácil de lidar, cuidar e tratar.”

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Paty: “O Outubro Rosa é um mês para conscientizar as pessoas sobre a prevenção do Câncer de Mama e acredito que também traga informação e esperança para todas as mulheres que passam por isso. Depois que eu tive a doença, eu vejo esse mês realmente cor de rosa, cor alegre e cheio de força. São milhares de mulheres unidas nessa causa tão linda. Me sinto especial e confesso que derramei algumas lágrimas ao escrever aqui meu depoimento. Me deixa muito feliz vir aqui compartilhar pelo menos um pouquinho da minha história e, quem sabe, poder ajudar alguém. Ah, não posso deixar de falar que ano que vem estarei lançando junto com o meu marido o meu documentário que mostra detalhes de tudo isso!”

Thaís: “Acho que incentivar ainda mais a questão do auto cuidado. Hoje em dia, o Ministério da Saúde não preconiza mais o auto exame, apesar disso, ainda há o que ser explorado, principalmente por empresas, nessa época do ano. Outubro rosa virou moda, eu diria: para todos os lados se vê o laço rosa, mas ainda há pouco debate sobre o cuidado com a saúde da mulher.”

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Paty: “Eu passei por quimioterapia, cirurgia e radioterapia. Eu sei muito bem como é difícil, triste e assustador todo esse processo. Você tem 2 caminhos: o caminho triste, depressivo, cheio ingratidão e energias negativas; e o outro caminho, leve, forte, iluminado, alegre e cheio de energias positivas. Adivinhem qual eu escolhi??? O caminho leve! Lógico! Então menina, vamos levantar a cabeça, tacar uma maquiagem e mostrar que câncer nenhum vence a gente não! Vamos lutar com toda nossa força, porque nada é para sempre e o agora é o que importa. Estamos juntas nessa! Ele não veio para nos derrubar e sim para nos transformar!

Thaís: “Eu diria que TUDO PASSA, isso é tão verdade que eu tatuei essa frase em cima da cicatriz por onde eu tomava minhas quimioterapias. Não existe mal nenhum que dure pra sempre, por mais que o chão esteja se abrindo, por mais que seja doloroso atravessar o deserto, uma hora tudo passa. Fica a lembrança, a cicatriz, às vezes dá vontade de chorar, mas a dor diminui. Pode ter certeza disso!”

Se você busca por mais informações sobre o assunto, não deixe de acessar aqui e, claro, sempre busque pela orientação de um especialista! Seja com este diagnóstico ou sendo próxima de uma outra mulher que tenha câncer de mama, o importante é nunca se esquecer que somos fortes e estamos juntas! <3

O Steal The Look agradece, de coração à Patrícia Sampaio e à Thaís Albuquerque, por serem tão fortes, guerreiras, e por toparem compartilhar um pouquinho do que elas viveram com a gente e com nossas leitoras. 

O artigo Precisamos falar sobre: câncer de mama foi publicado pelo Steal The Look.

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