Quatro mulheres falam sobre a superação e a prevenção ao câncer de mama
PAULA FETTBACK
“O grande desafio é que estamos falando de uma doença sem sintomas no início. Por isso a importância do autoexame”, alerta a ginecologista Paula Fettback. “Não só através do toque das mamas é possível identificar o tumor. É de extrema importância apalpar a região do colo e das axilas também, lugares onde muitas vezes o câncer se manifesta”. Além dos nódulos, quando a doença já atinge nível elevado, Paula explica que outros aspectos são perceptíveis, como por exemplo lesões na pele e nos seios e a galactorreia, líquido claro que sai através dos bicos. “Existem muitos estágios do câncer, por isso repito: a prevenção é fundamental, independentemente da idade”, diz.
Fatores como abuso de bebidas alcoólicas, cigarro, drogas, má alimentação e obesidade contribuem para a ativação das glândulas cancerígenas, mas em muitos casos, por se tratar de uma mutação genética, o histórico familiar influencia. “Tudo está ligado ao estilo de vida da pessoa e a casos familiares. Todos nós, mesmo tomando cuidado, estamos suscetíveis”, avisa. Mulheres mais novas, entre 27 e 35 anos, também podem (e devem) fazer exames preventivos. Nesses casos, o ultrassom é o mais adequado. “Hoje em dia, mais de 90% dos casos de câncer têm cura, quando detectados precocemente. O acompanhamento médico é importante e deve ser levado a sério.”
O artigo Quatro mulheres falam sobre a superação e a prevenção ao câncer de mama foi publicado pelo AMARO.
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